Hoje de manhã, te vi
Refletido na água da privada
Você me olhava e disse
Por favor, não dê descarga
Já bastou me vomitar
Acontece que já foi o tempo
Que por você eu tudo engolia
Agora só posso botar pra fora
Pois meu amor você não merecia
Já era, já foi pro esgoto
Até jamais
Foi ruim enquanto durou
Já era, já foi pro esgoto
Até jamais
Foi ruim enquanto durou
E aquela indigestão passou
Agora devo confessar
Que o meu estômago já posso ouvir roncar
Ainda essa noite, vou sair pra passear
Com umas amigas, mas também vou procurar
Alguém que possa me alimentar
Novos sabores para experimentar
Mas dessa vez eu vou tomar cuidado
Pra não levar outro produto estragado
domingo, 19 de julho de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Como a chuva
(Canção composta a partir da peça "Talk to me like the rain and let me listen" de Tennessee Williams)
Chegou da orgia
Num triste dia
Tava sumido
Não se explicou
Deitou na cama
Puxou um ronco
E ela, paciente
Esperou
O despertar do seu amor
Já se esqueceu como é amar
Por mais três dias ele dormiu
Por mais três dias ela observou
Não levantou, não se mexeu
Não fez barulho, não o acordou
Amarrotado
Todo babado
O homem dela
Se espreguiçou
Com a voz rouca
Pergunta a hora
Ela não sabe
O tempo parou
Ao longe toca um bandolim
Lá fora a nuvem chora
Do emprego dele só sobrou um cheque
Que ele não lembra nem se descontou
Não encontrou, bebeu, perdeu
Não sabe o que fez, mas nada sobrou
Ele e ela
Ela e ele
Como aí foram parar
A esperança e a felicidade
Devem estar no mesmo lugar
Eles não sabem onde está
Ainda confuso
Força a memória
A trajetória
Que o desgraçou
Tava pelado
Todo gelado
Numa banheira
Quando acordou
Num quarto de um estranho hotel
Seu corpo inteiro reclama
Era comida para todo lado
Roupas jogadas, tudo espalhado
Soutiens, calcinhas, meias
Vidro quebrado, móveis derrubados
Sente ciúmes
Mas nada fala
Só vai guardando
O que a magoou
Se aproximam
E pelo toque
Despertam o que
Antes os juntou
Começa ele a divagar
Que ainda podem se entender
Enquanto ela estava abandonada
Não comeu nada, apenas bebeu água
Era o que tinha, o que restou
E ele, chocado, forte a abraçou
Ele e ela
Ela e ele
Como aí foram parar
A esperança e a felicidade
Devem estar no mesmo lugar
Eles não sabem onde está
Pede, implora, para agora ela falar
Despejar como a chuva a ladainha do seu penar
Pede, implora, para com ele ela falar
Despejar como a chuva seja o que for que esteja a pensar
E ela quer é ir embora
Um nome falso adotar
Numa pensão no interior
Não ter com o que se preocupar
Uma velhinha arrumadeira
A sua cama arrumará
Toda semana chegará um cheque
Em quem possa confiar
E o seu quarto será sempre fresco
As suas roupas serão sempre limpas
A sua vida uma praia deserta
Sem conhecidos para a perturbar
Dias e dias só ouvindo a chuva
A sua pele não terá mais rugas
Nem os seus olhos serão inflamados
Sozinha e lendo se distrairá
O tempo vai passar e ela nem vai perceber
Só irá notar o seu cabelo a embranquecer
Do mundo retirada, imaginários amigos terá
Cada vez mais leve e magra, quase irreal irá ficar
Quando chegar nesse ponto ela não mais vai se lembrar
Das pessoas que conhecia antes de se retirar
Com elas vai sumir a sensação de esperar
Por alguém que não se sabe se um dia vai voltar
E então chegará a hora de sair pra passear
Com seu corpo diminuindo até sumir e o vento carregar
Pede, implora, para a cama ela voltar
Desistir do devaneio de não mais com ele ficar
Pede, implora, para na cama ela deitar
Desistir do devaneio de ir morar em outro lugar
Ele a solta, ela soluça
Senta na cama, ele suspira
Aos poucos os soluços morrem
E ela o chama pra deitar
Chegou da orgia
Num triste dia
Tava sumido
Não se explicou
Deitou na cama
Puxou um ronco
E ela, paciente
Esperou
O despertar do seu amor
Já se esqueceu como é amar
Por mais três dias ele dormiu
Por mais três dias ela observou
Não levantou, não se mexeu
Não fez barulho, não o acordou
Amarrotado
Todo babado
O homem dela
Se espreguiçou
Com a voz rouca
Pergunta a hora
Ela não sabe
O tempo parou
Ao longe toca um bandolim
Lá fora a nuvem chora
Do emprego dele só sobrou um cheque
Que ele não lembra nem se descontou
Não encontrou, bebeu, perdeu
Não sabe o que fez, mas nada sobrou
Ele e ela
Ela e ele
Como aí foram parar
A esperança e a felicidade
Devem estar no mesmo lugar
Eles não sabem onde está
Ainda confuso
Força a memória
A trajetória
Que o desgraçou
Tava pelado
Todo gelado
Numa banheira
Quando acordou
Num quarto de um estranho hotel
Seu corpo inteiro reclama
Era comida para todo lado
Roupas jogadas, tudo espalhado
Soutiens, calcinhas, meias
Vidro quebrado, móveis derrubados
Sente ciúmes
Mas nada fala
Só vai guardando
O que a magoou
Se aproximam
E pelo toque
Despertam o que
Antes os juntou
Começa ele a divagar
Que ainda podem se entender
Enquanto ela estava abandonada
Não comeu nada, apenas bebeu água
Era o que tinha, o que restou
E ele, chocado, forte a abraçou
Ele e ela
Ela e ele
Como aí foram parar
A esperança e a felicidade
Devem estar no mesmo lugar
Eles não sabem onde está
Pede, implora, para agora ela falar
Despejar como a chuva a ladainha do seu penar
Pede, implora, para com ele ela falar
Despejar como a chuva seja o que for que esteja a pensar
E ela quer é ir embora
Um nome falso adotar
Numa pensão no interior
Não ter com o que se preocupar
Uma velhinha arrumadeira
A sua cama arrumará
Toda semana chegará um cheque
Em quem possa confiar
E o seu quarto será sempre fresco
As suas roupas serão sempre limpas
A sua vida uma praia deserta
Sem conhecidos para a perturbar
Dias e dias só ouvindo a chuva
A sua pele não terá mais rugas
Nem os seus olhos serão inflamados
Sozinha e lendo se distrairá
O tempo vai passar e ela nem vai perceber
Só irá notar o seu cabelo a embranquecer
Do mundo retirada, imaginários amigos terá
Cada vez mais leve e magra, quase irreal irá ficar
Quando chegar nesse ponto ela não mais vai se lembrar
Das pessoas que conhecia antes de se retirar
Com elas vai sumir a sensação de esperar
Por alguém que não se sabe se um dia vai voltar
E então chegará a hora de sair pra passear
Com seu corpo diminuindo até sumir e o vento carregar
Pede, implora, para a cama ela voltar
Desistir do devaneio de não mais com ele ficar
Pede, implora, para na cama ela deitar
Desistir do devaneio de ir morar em outro lugar
Ele a solta, ela soluça
Senta na cama, ele suspira
Aos poucos os soluços morrem
E ela o chama pra deitar
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Dela pra ele
Ficou pra trás
Não quero mais
Sequer lembrar
Que existiu
Cortou, sangrou
Cicatrizou
Marcou, se foi
Traumatizou
Será que foi um erro atroz
Será que existiu um "nós"
Ou tudo não passou de um sonho
Pesadelo real
Que tanto me fez mal
Ou tudo não passou de um sonho
Pesadelo real
Que tanto me fez mal
Ficou pra trás
Não quero mais
Sequer lembrar
Que existiu
Usou, iludiu
Manipulou
Vacilou, traiu
Desperdiçou
Será que foi um erro atroz
Será que existiu um "nós"
Ou tudo não passou de um sonho
Pesadelo real
Que tanto me fez mal
Ou tudo não passou de um sonho
Pesadelo real
Que tanto me fez mal
Não quero mais
Sequer lembrar
Que existiu
Cortou, sangrou
Cicatrizou
Marcou, se foi
Traumatizou
Será que foi um erro atroz
Será que existiu um "nós"
Ou tudo não passou de um sonho
Pesadelo real
Que tanto me fez mal
Ou tudo não passou de um sonho
Pesadelo real
Que tanto me fez mal
Ficou pra trás
Não quero mais
Sequer lembrar
Que existiu
Usou, iludiu
Manipulou
Vacilou, traiu
Desperdiçou
Será que foi um erro atroz
Será que existiu um "nós"
Ou tudo não passou de um sonho
Pesadelo real
Que tanto me fez mal
Ou tudo não passou de um sonho
Pesadelo real
Que tanto me fez mal
Ô, vida!
Onde está o meu direito de ir e vir?
Se eu só posso ir daqui até ali
Só a distância que minha perna aguentar
Pois a passagem não tenho como pagar
Sou brasileira e dou duro o dia inteiro
Mas meu salário acaba no dia primeiro
Vou do trabalho pra casa, vou do meu lar pro emprego
Só saio mesmo pra sessão de descarrego
E o lazer? Como fica?
Só sobra a televisão
Vejo novela, goste dela ou não
Onde está o meu direito de ir e vir?
Se eu só posso ir daqui até ali
Só a distância que minha perna aguentar
Pois a passagem não tenho como pagar
Sou brasileira, sou do Rio de Janeiro
Viajo apenas através do travesseiro
Acordo cedo, madrugo
Vou dormir tarde, não nego
Tento dormir, mas meus filhos não dão sossego
E o lazer? Como fica?
Só sobra a televisão
Vejo novela, goste dela ou não
Por falta de opção
Não tenho condição
De ir ao teatro não
Se eu só posso ir daqui até ali
Só a distância que minha perna aguentar
Pois a passagem não tenho como pagar
Sou brasileira e dou duro o dia inteiro
Mas meu salário acaba no dia primeiro
Vou do trabalho pra casa, vou do meu lar pro emprego
Só saio mesmo pra sessão de descarrego
E o lazer? Como fica?
Só sobra a televisão
Vejo novela, goste dela ou não
Onde está o meu direito de ir e vir?
Se eu só posso ir daqui até ali
Só a distância que minha perna aguentar
Pois a passagem não tenho como pagar
Sou brasileira, sou do Rio de Janeiro
Viajo apenas através do travesseiro
Acordo cedo, madrugo
Vou dormir tarde, não nego
Tento dormir, mas meus filhos não dão sossego
E o lazer? Como fica?
Só sobra a televisão
Vejo novela, goste dela ou não
Por falta de opção
Não tenho condição
De ir ao teatro não
sexta-feira, 10 de abril de 2009
OVO
Olhar-se no espelho
É ver a ilusão
É ver-se no espelho
Pensar que se vê
Aquele que olha
Quem disse que é?
Talvez semi-seja
Como outro qualquer
Que apenas pressente
Que o real é irreal
Procura e não acha
A imagem que sente
O que é refletido
É também invertido
Relido, distorcido, manipulado, não existe
Assim como o sujeito que chamam: o "eu"
É ver a ilusão
É ver-se no espelho
Pensar que se vê
Aquele que olha
Quem disse que é?
Talvez semi-seja
Como outro qualquer
Que apenas pressente
Que o real é irreal
Procura e não acha
A imagem que sente
O que é refletido
É também invertido
Relido, distorcido, manipulado, não existe
Assim como o sujeito que chamam: o "eu"
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Cinzas
O carnaval mal começou
Mas aqui dentro
A quarta-feira é de cinzas
Hoje chorei por um amor
Que abandonei
Hoje chorei por uma dor
Que eu mesma causei
Não tive a intenção
De partir seu coração
Mas o passado revelou
Que no presente acabou
Acabou o carnaval
Mas, afinal, tudo mudou
O nosso amor de fênix
renasceu na quarta-feira
E o choro passou
Mas aqui dentro
A quarta-feira é de cinzas
Hoje chorei por um amor
Que abandonei
Hoje chorei por uma dor
Que eu mesma causei
Não tive a intenção
De partir seu coração
Mas o passado revelou
Que no presente acabou
Acabou o carnaval
Mas, afinal, tudo mudou
O nosso amor de fênix
renasceu na quarta-feira
E o choro passou
Reticências
Pararararararirarira Pararararararirarira
Pararararararirarira Pararararararirarira
Primeiro ele conheceu-me
Mas pra mim nem existia
De longe me observava
E eu nem percebia
Um dia mandou uma mensagem
Fez contato enfim
Mesmo sabendo de onde ele era
Ainda era um estranho pra mim
Até que eu levei um bolo
De um antigo conhecido
E para meu consolo
Saí pra jogar com o desconhecido
Ai, que saudade que eu tenho do...
Ai, que saudade que eu tenho
Quando me pega e me leva pro céu
Ai, que saudade que eu tenho
Depois do primeiro encontro
Não sabia se queria
Mas era seu aniversário
Ele merecia
Pra minha grande alegria
Não me arrependi
Logo em seguida, no meu aniversário
Ele foi um presente pra mim
Ele era sempre carinhoso
Do tipo decidido
Foi ficando perigoso
Mas, quem disse que eu corro do perigo?
Ai, que saudade que eu tenho do...
Ai, que saudade que eu tenho
Quando me pega e me leva pro céu
Ai, que saudade que eu tenho
O tempo foi passando
Ganhei a sua amizade
Sempre conselhos preciosos
Mas ficou saudade
O músico foi se afastando
Da pequena atriz
Nem nos meus sonhos me visitou mais
Isso foi muito triste pra mim
Mas a vida continua
A gente ganha, a gente perde
Agora é cada um na sua
Pensar e cantar ninguém me impede
Ai, que saudade que eu tenho do...
Ai, que saudade que eu tenho
Quando me pega e me leva pro céu
Ai, que saudade que eu tenho
Ai, que saudade que eu tenho do...
Pararararararirarira Pararararararirarira
Primeiro ele conheceu-me
Mas pra mim nem existia
De longe me observava
E eu nem percebia
Um dia mandou uma mensagem
Fez contato enfim
Mesmo sabendo de onde ele era
Ainda era um estranho pra mim
Até que eu levei um bolo
De um antigo conhecido
E para meu consolo
Saí pra jogar com o desconhecido
Ai, que saudade que eu tenho do...
Ai, que saudade que eu tenho
Quando me pega e me leva pro céu
Ai, que saudade que eu tenho
Depois do primeiro encontro
Não sabia se queria
Mas era seu aniversário
Ele merecia
Pra minha grande alegria
Não me arrependi
Logo em seguida, no meu aniversário
Ele foi um presente pra mim
Ele era sempre carinhoso
Do tipo decidido
Foi ficando perigoso
Mas, quem disse que eu corro do perigo?
Ai, que saudade que eu tenho do...
Ai, que saudade que eu tenho
Quando me pega e me leva pro céu
Ai, que saudade que eu tenho
O tempo foi passando
Ganhei a sua amizade
Sempre conselhos preciosos
Mas ficou saudade
O músico foi se afastando
Da pequena atriz
Nem nos meus sonhos me visitou mais
Isso foi muito triste pra mim
Mas a vida continua
A gente ganha, a gente perde
Agora é cada um na sua
Pensar e cantar ninguém me impede
Ai, que saudade que eu tenho do...
Ai, que saudade que eu tenho
Quando me pega e me leva pro céu
Ai, que saudade que eu tenho
Ai, que saudade que eu tenho do...
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Particular
Vou contratar um detetive particular
Para seguir uma pessoa que quero encontrar
Há muito tempo tento entender essa criatura
Mas ela diz que eu discutir com ela é loucura
Nossa relação é um tanto quanto peculiar
Aonde eu vou parece que ela sempre está
Por mais que eu me esforce, tudo que eu faço ela critica
Os outros agrada, mas quando é comigo ela implica
Ô, seu detetive, preste atenção
Vou te explicar o que tem que fazer
Não se preocupe, é boa a intenção
Tudo que eu quero é dela saber
O que ela gosta, o que ela pensa, o que ela quer
Quais são seus medos, os seus traumas, seus problemas
Quais são seus sonhos, seus desejos, os seus planos
O que ela foi, o que será e o que ela é
Pois não consigo mais
Pois não aguento mais
Pois não suporto mais viver
Sem me conhecer
Para seguir uma pessoa que quero encontrar
Há muito tempo tento entender essa criatura
Mas ela diz que eu discutir com ela é loucura
Nossa relação é um tanto quanto peculiar
Aonde eu vou parece que ela sempre está
Por mais que eu me esforce, tudo que eu faço ela critica
Os outros agrada, mas quando é comigo ela implica
Ô, seu detetive, preste atenção
Vou te explicar o que tem que fazer
Não se preocupe, é boa a intenção
Tudo que eu quero é dela saber
O que ela gosta, o que ela pensa, o que ela quer
Quais são seus medos, os seus traumas, seus problemas
Quais são seus sonhos, seus desejos, os seus planos
O que ela foi, o que será e o que ela é
Pois não consigo mais
Pois não aguento mais
Pois não suporto mais viver
Sem me conhecer
Don´t Forget Me
Não me esqueça
Não se atreva
A parar de pensar em mim
Não me esqueça
Nem que eu mereça
Escreva-me cartas sem fim
Não me esqueça
Quando acordar
E vir a minha caneca
Sem ninguém pra tomar
Não me esqueça
Sinta o meu cheiro
Entranhado no seu travesseiro
Pois eu não te amo mais
Não te quero mais
Fui embora, nem olhei pra trás
Mas quero que você me queira
Quero que você me ame
Quero que me deseje
E, sobretudo, não me esqueça
Não me esqueça
Perca a noite
Lembrando do nossos momentos
Não me esqueça
Se arrependa
De não ter sido o melhor pra mim
Não me esqueça
Morra
De saudade dos meus beijos
Não me esqueça
Pode chorar
Porque como eu você não vai encontrar
Pois eu não te amo mais
Não te quero mais
Fui embora, nem olhei pra trás
Mas quero que você me queira
Quero que você me ame
Quero que me deseje
E, sobretudo, não me esqueça
Não se atreva
A parar de pensar em mim
Não me esqueça
Nem que eu mereça
Escreva-me cartas sem fim
Não me esqueça
Quando acordar
E vir a minha caneca
Sem ninguém pra tomar
Não me esqueça
Sinta o meu cheiro
Entranhado no seu travesseiro
Pois eu não te amo mais
Não te quero mais
Fui embora, nem olhei pra trás
Mas quero que você me queira
Quero que você me ame
Quero que me deseje
E, sobretudo, não me esqueça
Não me esqueça
Perca a noite
Lembrando do nossos momentos
Não me esqueça
Se arrependa
De não ter sido o melhor pra mim
Não me esqueça
Morra
De saudade dos meus beijos
Não me esqueça
Pode chorar
Porque como eu você não vai encontrar
Pois eu não te amo mais
Não te quero mais
Fui embora, nem olhei pra trás
Mas quero que você me queira
Quero que você me ame
Quero que me deseje
E, sobretudo, não me esqueça
Casulo
Vivo no meu mundo
Dentro, dentro, dentro
Pra fora são os outros
Gente desinteressante, desinteressada
Não quero sair daqui
Estou bem em mim mesma
Mas, se quiser, cabe mais um
Vem pra cá, aqui pra dentro
Ser um mundo parte do meu
Sai de fora que aí tá frio
Calorosa é a solidão a dois
Nós dois, só nós dois
Vivo no meu mundo
Sem me arriscar
Pra fora é perigoso
Gente mal intencionada, gente abusada
Não quero sair daqui
Estou bem em mim mesma
Dentro, dentro, dentro
Pra fora são os outros
Gente desinteressante, desinteressada
Não quero sair daqui
Estou bem em mim mesma
Mas, se quiser, cabe mais um
Vem pra cá, aqui pra dentro
Ser um mundo parte do meu
Sai de fora que aí tá frio
Calorosa é a solidão a dois
Nós dois, só nós dois
Vivo no meu mundo
Sem me arriscar
Pra fora é perigoso
Gente mal intencionada, gente abusada
Não quero sair daqui
Estou bem em mim mesma
AlMa
Ele estava tão perto
Que nem vi
Tudo que sempre quis
Estava ali
Com seu jeito bobo de viver
Roubou meu coração
E o meu sofrer
Depois de um começo inconsciente
Da sua atitude inconsequente
Quase colocou tudo a perder
Só não conseguiu porque era pra ser
Alma, é com a alma
Que a gente se ama e parece do mundo esquecer
Vida, minha vida
Demorei pra entender, mas agora pertence a você
Faça o que quiser de mim
Não tenho medo, eu confio em você
Só te peço, por favor
Não me deixe, meu amor
Porque sem você eu só metade sou
Al Ma
Que nem vi
Tudo que sempre quis
Estava ali
Com seu jeito bobo de viver
Roubou meu coração
E o meu sofrer
Depois de um começo inconsciente
Da sua atitude inconsequente
Quase colocou tudo a perder
Só não conseguiu porque era pra ser
Alma, é com a alma
Que a gente se ama e parece do mundo esquecer
Vida, minha vida
Demorei pra entender, mas agora pertence a você
Faça o que quiser de mim
Não tenho medo, eu confio em você
Só te peço, por favor
Não me deixe, meu amor
Porque sem você eu só metade sou
Al Ma
A despedida
Eu cruzei os sete mares
À procura de alguém
Que fosse merecedor
Da felicidade que é viver um grande amor
Que é saber gostar da dor
De ter por quem sofrer se perder
Só que jamais achei o tal
E assim segui tão só
No meu eterno procurar
Vi a vida passar
A esperança se desgastar
Até quase não mais existir
E no meu último suspiro
O vi
Senti que aquele era o ideal
Com quem sonhei, quase irreal
Que extinguiria minha angústia
Pena que chegou tarde demais
Me encontrou já de partida
Só nos restou a despedida
À procura de alguém
Que fosse merecedor
Da felicidade que é viver um grande amor
Que é saber gostar da dor
De ter por quem sofrer se perder
Só que jamais achei o tal
E assim segui tão só
No meu eterno procurar
Vi a vida passar
A esperança se desgastar
Até quase não mais existir
E no meu último suspiro
O vi
Senti que aquele era o ideal
Com quem sonhei, quase irreal
Que extinguiria minha angústia
Pena que chegou tarde demais
Me encontrou já de partida
Só nos restou a despedida
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Melhor assim
As grandes histórias não são feitas
De amores perfeitos
Mas de amores como o nosso
Impossíveis
Altos e baixos, brigas horríveis
Ardentes reconciliações
Tantas foram as lágrimas
Mas não menos os gemidos
Vivemos o suficiente pra todo um livro
Se o sol e a lua resolvessem viver juntos
Trágico seria o final
Mas de longe eles podem se amar sim
Por que não?
Um amor diferente do normal
Que não espera retribuição
Não impõe regras, não pede perdão
Que não te tolhe a liberdade
Que não exige exclusividade
Que não precisa de você aqui pra existir
De amores perfeitos
Mas de amores como o nosso
Impossíveis
Altos e baixos, brigas horríveis
Ardentes reconciliações
Tantas foram as lágrimas
Mas não menos os gemidos
Vivemos o suficiente pra todo um livro
Se o sol e a lua resolvessem viver juntos
Trágico seria o final
Mas de longe eles podem se amar sim
Por que não?
Um amor diferente do normal
Que não espera retribuição
Não impõe regras, não pede perdão
Que não te tolhe a liberdade
Que não exige exclusividade
Que não precisa de você aqui pra existir
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Aos pedaços
Eu que não soube brincar de te amar
Agora sei
Eu que pensei que podia abraçar o mundo
Hoje sei que não posso
Eu que tantas vezes fiz sofrer e raramente satisfiz
Agora te peço
Me dê uma chance de fazer feliz
Fragmentada estou
Sem o seu amor
Fragmentada estou
Te peço por favor
Fragmentada estou
Eu, ser pensante, achei que tudo sabia
Me enganei
Eu que me achava a felicidade em pessoa
Ilusão, impossível
Eu, prepotente, abaixo a cabeça como você sempre quis
Agora te peço
Me dê uma chance de fazer feliz
Fragmentada estou
Sem o seu amor
Fragmentada estou
Te peço por favor
Fragmentada estou
Una meus pedaços, meu amor
Fragmentada estou
Agora sei
Eu que pensei que podia abraçar o mundo
Hoje sei que não posso
Eu que tantas vezes fiz sofrer e raramente satisfiz
Agora te peço
Me dê uma chance de fazer feliz
Fragmentada estou
Sem o seu amor
Fragmentada estou
Te peço por favor
Fragmentada estou
Eu, ser pensante, achei que tudo sabia
Me enganei
Eu que me achava a felicidade em pessoa
Ilusão, impossível
Eu, prepotente, abaixo a cabeça como você sempre quis
Agora te peço
Me dê uma chance de fazer feliz
Fragmentada estou
Sem o seu amor
Fragmentada estou
Te peço por favor
Fragmentada estou
Una meus pedaços, meu amor
Fragmentada estou
Ah
Ah, se eu poudesse apagar o osso do nariz
Ah, se eu pudesse fazer todo dia feliz
Ah, se eu pudesse falar em rede nacional
Eu diria que o amor por você é sem igual
Ah, se eu pudesse mandar toda guerra acabar
Ah, se eu pudesse fazer o ódio desaparecer
Ah, se eu pudesse ajudar cada um e a vida a melhorar...
Mas eu não posso
Eu sei
Tenho que me conformar
Com o que Deus me deu
Patati patatá
Impossível
Não dá
Eu já sei
Mas por que não sonhar?
Ah, se eu pudesse beijar trinta dias sem parar
Ah, se eu pudesse fazer minha orelha colar
Ah, se eu pudesse falar todas as línguas do mundo
Eu diria em todas elas: meu amor é profundo
Ah, se eu pudesse limpar toda água que há
Ah, se eu pudesse fazer o clima amenizar
Ah, se eu pudesse acabar com a injustiça e a renda igualar...
Mas eu não posso
Eu sei
Tenho que me conformar
Com o que Deus me deu
Patati patatá
Impossível
Não dá
Eu já sei
Mas por que não sonhar?
Ah, se eu pudesse fazer todo dia feliz
Ah, se eu pudesse falar em rede nacional
Eu diria que o amor por você é sem igual
Ah, se eu pudesse mandar toda guerra acabar
Ah, se eu pudesse fazer o ódio desaparecer
Ah, se eu pudesse ajudar cada um e a vida a melhorar...
Mas eu não posso
Eu sei
Tenho que me conformar
Com o que Deus me deu
Patati patatá
Impossível
Não dá
Eu já sei
Mas por que não sonhar?
Ah, se eu pudesse beijar trinta dias sem parar
Ah, se eu pudesse fazer minha orelha colar
Ah, se eu pudesse falar todas as línguas do mundo
Eu diria em todas elas: meu amor é profundo
Ah, se eu pudesse limpar toda água que há
Ah, se eu pudesse fazer o clima amenizar
Ah, se eu pudesse acabar com a injustiça e a renda igualar...
Mas eu não posso
Eu sei
Tenho que me conformar
Com o que Deus me deu
Patati patatá
Impossível
Não dá
Eu já sei
Mas por que não sonhar?
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Na janela
Dias, semanas, meses ou mais
Quem sabe o tempo de volta te traz
Sinto saudade, nem posso te ver
Olho pra fora, mas cadê você?
Oh, como a tarde é bela
Oh, como a noite cai
Pássaro na janela voa e vai, vai, vai
Oh, como a noite é bela
Oh, como a chuva cai
Pássaro na janela voa e já não vai
E eu fico aqui
Esperando você
Até amanhã
Até me esquecer
E eu fico aqui
Pensando no dia
Em que vai me querer
Como antes me queria
Quem sabe o tempo de volta te traz
Sinto saudade, nem posso te ver
Olho pra fora, mas cadê você?
Oh, como a tarde é bela
Oh, como a noite cai
Pássaro na janela voa e vai, vai, vai
Oh, como a noite é bela
Oh, como a chuva cai
Pássaro na janela voa e já não vai
E eu fico aqui
Esperando você
Até amanhã
Até me esquecer
E eu fico aqui
Pensando no dia
Em que vai me querer
Como antes me queria
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Perfeitamente sua
Os seus poemas já sei de cor
Todos seus pensamentos absorvi
Já nem sei mais o que é meu e o que é seu
Me perdi misturada a você
Faço meus os seus problemas
Vivo sempre num dilema
Se te agrado ou se me mostro
Simplesmente como eu sou
É a solidão que ameaça
Me perseguir se eu te perder
Viver sem ti é uma desgraça
Não vou deixar acontecer
Faço tudo pra te convencer
Que eu nasci pra você
Todos seus pensamentos absorvi
Já nem sei mais o que é meu e o que é seu
Me perdi misturada a você
Faço meus os seus problemas
Vivo sempre num dilema
Se te agrado ou se me mostro
Simplesmente como eu sou
É a solidão que ameaça
Me perseguir se eu te perder
Viver sem ti é uma desgraça
Não vou deixar acontecer
Faço tudo pra te convencer
Que eu nasci pra você
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Felicidade
Felicidade é acordar com o armário
O secador e a chapinha
Logo de manhãzinha
Felicidade é poder chegar em casa
Encontrar ou esperar
Para juntas jantar
Felicidade é deitarmos as três
Para assistirmos à novela
Ou então pra conversar
Agora sei, posso dizer, muito esperei
Pela felicidade que é morar só com vocês
Agora sei, posso dizer, muito esperei
Pela felicidade que é morar só com vocês
Felicidade é ir ao supermercado
Escolher coisas demais
Depois ter que carregar
Felicidade é sonhar com a nossa sala
Estante, mesa e sofá
Que ainda vão chegar
Felicidade é sentarmos as três
Nos banquinhos da cozinha
Pra comer e fofocar
Agora sei, posso dizer, muito esperei
Pela felicidade que é morar só com vocês
Agora sei, posso dizer, muito esperei
Pela felicidade que é morar só com vocês
Felicidade é implicar com a minha irmã
Dizer que ela não faz nada
Só pra provocar
Felicidade é cobrar da minha mãe
Pra ela dormir mais em casa
E pra mais cedo chegar
Felicidade é morarmos as três
Na alegria ou na tristeza
Ter com quem poder contar
Agora sei, posso dizer, muito esperei
Pela felicidade que é morar só com vocês
Agora sei, posso dizer, muito esperei
Estou muito feliz, amo morar com vocês
O secador e a chapinha
Logo de manhãzinha
Felicidade é poder chegar em casa
Encontrar ou esperar
Para juntas jantar
Felicidade é deitarmos as três
Para assistirmos à novela
Ou então pra conversar
Agora sei, posso dizer, muito esperei
Pela felicidade que é morar só com vocês
Agora sei, posso dizer, muito esperei
Pela felicidade que é morar só com vocês
Felicidade é ir ao supermercado
Escolher coisas demais
Depois ter que carregar
Felicidade é sonhar com a nossa sala
Estante, mesa e sofá
Que ainda vão chegar
Felicidade é sentarmos as três
Nos banquinhos da cozinha
Pra comer e fofocar
Agora sei, posso dizer, muito esperei
Pela felicidade que é morar só com vocês
Agora sei, posso dizer, muito esperei
Pela felicidade que é morar só com vocês
Felicidade é implicar com a minha irmã
Dizer que ela não faz nada
Só pra provocar
Felicidade é cobrar da minha mãe
Pra ela dormir mais em casa
E pra mais cedo chegar
Felicidade é morarmos as três
Na alegria ou na tristeza
Ter com quem poder contar
Agora sei, posso dizer, muito esperei
Pela felicidade que é morar só com vocês
Agora sei, posso dizer, muito esperei
Estou muito feliz, amo morar com vocês
Meu amor
Meu amor, cada dia me dá mais prazer
ter você, te amar e poder ver crescer
a certeza de que quando a hora chegar
você lá vai estar, ao meu lado, no altar
Meu amor, se o destino assim desejar
eu prometo: nunca vou te deixar
mesmo que a tristeza possa de vez em quando chegar
a gente lá vai estar, lado a lado, no jantar
Meu amor, diferente na religião
mas igual, mesmo igual, igual no coração
Meu amor, você que tanto gosta de ler
leia em mim que eu só quero na vida você
Meu amor, quantos filhos a gente vai ter
Eu não sei, mas com o tempo nós vamos saber
A felicidade de ver nosso amor frutos gerar
E eles lá vão estar, ao nosso lado, e vão nos amar
Meu amor, eu não sei quando eu vou morrer
Mas espero que seja antes de você
Pois não suportaria a tristeza de te ver partir
E ter que continuar, sem você ao meu lado, não ia dar
Meu amor, diferente na religião
Mas igual, mesmo igual, igual no coração
Meu amor, você que tanto gosta de ler
Leia em mim que eu só quero na vida você
ter você, te amar e poder ver crescer
a certeza de que quando a hora chegar
você lá vai estar, ao meu lado, no altar
Meu amor, se o destino assim desejar
eu prometo: nunca vou te deixar
mesmo que a tristeza possa de vez em quando chegar
a gente lá vai estar, lado a lado, no jantar
Meu amor, diferente na religião
mas igual, mesmo igual, igual no coração
Meu amor, você que tanto gosta de ler
leia em mim que eu só quero na vida você
Meu amor, quantos filhos a gente vai ter
Eu não sei, mas com o tempo nós vamos saber
A felicidade de ver nosso amor frutos gerar
E eles lá vão estar, ao nosso lado, e vão nos amar
Meu amor, eu não sei quando eu vou morrer
Mas espero que seja antes de você
Pois não suportaria a tristeza de te ver partir
E ter que continuar, sem você ao meu lado, não ia dar
Meu amor, diferente na religião
Mas igual, mesmo igual, igual no coração
Meu amor, você que tanto gosta de ler
Leia em mim que eu só quero na vida você
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Montanha-russa
Sei que sou uma montanha-russa
E que é tão difícil me aguentar
Sei também que você não vai concordar
Pois na sua cabeça eu sou perfeita
Nesse vai e vem de emoções
Não se esqueça do cinto de segurança
Eu não quero ver você se machucar
É que apenas não sei controlar
Esse meu mau humor
Que toma conta sem explicação
Que te maltrata sem dó nem pudor
E dilacera o seu coração
Passa um tempinho e tudo muda
Do nada
O que era raiva, agora é amor
Te encho de beijos e declarações
E choro arrependida
Sei que sou uma montanha-russa
E que é tão difícil me aguentar
Sei também que você não vai concordar
Pois na sua cabeça eu sou perfeita
Nesse vai e vem de emoções
Não se esqueça do cinto de segurança
Eu não quero ver você se machucar
É que apenas não sei controlar
Essa insegurança
Essa cobrança dá falta de ar
Se eu vacilar, por favor, me segura
Porque eu posso desmaiar
Passa um tempinho e tudo muda
Do nada
A frágil moça vira um mulherão
Eu te desejo, eu te domino
E choro satisfeita
Sei que sou uma montanha-russa
E que é tão difícil me aguentar
Sei também que você não vai concordar
Pois na sua cabeça eu sou perfeita
Nesse vai e vem de emoções
Não se esqueça do cinto de segurança
Eu não quero ver você se machucar
É que apenas não sei controlar
E que é tão difícil me aguentar
Sei também que você não vai concordar
Pois na sua cabeça eu sou perfeita
Nesse vai e vem de emoções
Não se esqueça do cinto de segurança
Eu não quero ver você se machucar
É que apenas não sei controlar
Esse meu mau humor
Que toma conta sem explicação
Que te maltrata sem dó nem pudor
E dilacera o seu coração
Passa um tempinho e tudo muda
Do nada
O que era raiva, agora é amor
Te encho de beijos e declarações
E choro arrependida
Sei que sou uma montanha-russa
E que é tão difícil me aguentar
Sei também que você não vai concordar
Pois na sua cabeça eu sou perfeita
Nesse vai e vem de emoções
Não se esqueça do cinto de segurança
Eu não quero ver você se machucar
É que apenas não sei controlar
Essa insegurança
Essa cobrança dá falta de ar
Se eu vacilar, por favor, me segura
Porque eu posso desmaiar
Passa um tempinho e tudo muda
Do nada
A frágil moça vira um mulherão
Eu te desejo, eu te domino
E choro satisfeita
Sei que sou uma montanha-russa
E que é tão difícil me aguentar
Sei também que você não vai concordar
Pois na sua cabeça eu sou perfeita
Nesse vai e vem de emoções
Não se esqueça do cinto de segurança
Eu não quero ver você se machucar
É que apenas não sei controlar
domingo, 25 de janeiro de 2009
Entalado
Difícil falar agora
Calar sempre foi a opção
O que nunca expressei em prosa
Tentar colocar na canção
Porque a nossa relação
Nunca passou da superfície
Porque tudo parece bem
Pra quem não pode ver por dentro
Porque as brigas que não tivemos
Ficaram em algum lugar
Já que é preciso intimidade pra brigar
Já que é preciso intimidade
Confesso, não dei muita chance
Pra você saber
O que sou, o que sinto
O que gosto, o que quero
Mas os seus comentários
Sempre faziam me arrepender
De qualquer tentativa de me fazer conhecer
Difícil falar agora
Calar sempre foi a opção
O que nunca expressei em prosa
Tentar colocar na canção
Porque quando eu precisava de um conselho
Você me disse
Que eu não tinha muito talento
E que disso devia saber
Porque destruir meus sonhos
Não é a melhor forma de amar
Já que é preciso conhecer pra julgar
Já que é preciso conhecer
Confesso, não dou muita chance
Pra você saber
O que sou, o que sinto
O que gosto, o que quero
Mas os seus comentários
Fazem me arrepender
De qualquer tentativa de me fazer conhecer
Calar sempre foi a opção
O que nunca expressei em prosa
Tentar colocar na canção
Porque a nossa relação
Nunca passou da superfície
Porque tudo parece bem
Pra quem não pode ver por dentro
Porque as brigas que não tivemos
Ficaram em algum lugar
Já que é preciso intimidade pra brigar
Já que é preciso intimidade
Confesso, não dei muita chance
Pra você saber
O que sou, o que sinto
O que gosto, o que quero
Mas os seus comentários
Sempre faziam me arrepender
De qualquer tentativa de me fazer conhecer
Difícil falar agora
Calar sempre foi a opção
O que nunca expressei em prosa
Tentar colocar na canção
Porque quando eu precisava de um conselho
Você me disse
Que eu não tinha muito talento
E que disso devia saber
Porque destruir meus sonhos
Não é a melhor forma de amar
Já que é preciso conhecer pra julgar
Já que é preciso conhecer
Confesso, não dou muita chance
Pra você saber
O que sou, o que sinto
O que gosto, o que quero
Mas os seus comentários
Fazem me arrepender
De qualquer tentativa de me fazer conhecer
Pra variar
Hoje eu acordei sem inspiração
Não sei que roupa vou vestir
Não sei não
Hoje eu acordei diferente do normal
Não sei onde está meu bom humor
Matinal
Hoje não tomei iogurte
Esqueci o meu remédio
Não penteei o meu cabelo
Quis me jogar do prédio
Mas me segurei
Hoje não serei eu mesma
Só pra variar
Esquecerei meus compromissos
Ninguém vai notar que eu faltei
Me arriscarei
Hoje eu sairei caminhando por aí
Sem rumo, sem direção
Sem ter onde ir
Hoje eu farei tudo que eu não faria
O que sempre achei que não poderia
Hoje andarei de bicicleta
Beberei com um qualquer
Voarei de asa-delta
Seja o que Deus quiser
Me atirarei
Hoje farei uma tatuagem
Dinheiro torrarei
Tirarei a roupa na rua
Vou infringir a lei
E ainda dançarei
Enlouquecerei
Hoje estou assim
Amanhã eu não sei
Não sei que roupa vou vestir
Não sei não
Hoje eu acordei diferente do normal
Não sei onde está meu bom humor
Matinal
Hoje não tomei iogurte
Esqueci o meu remédio
Não penteei o meu cabelo
Quis me jogar do prédio
Mas me segurei
Hoje não serei eu mesma
Só pra variar
Esquecerei meus compromissos
Ninguém vai notar que eu faltei
Me arriscarei
Hoje eu sairei caminhando por aí
Sem rumo, sem direção
Sem ter onde ir
Hoje eu farei tudo que eu não faria
O que sempre achei que não poderia
Hoje andarei de bicicleta
Beberei com um qualquer
Voarei de asa-delta
Seja o que Deus quiser
Me atirarei
Hoje farei uma tatuagem
Dinheiro torrarei
Tirarei a roupa na rua
Vou infringir a lei
E ainda dançarei
Enlouquecerei
Hoje estou assim
Amanhã eu não sei
Talvez
Eu não sei, eu não sei
Nem posso saber
Um amor como o nosso, assim
Não dá pra entender
Começou como uma tempestade
Chuva de verão que não tarda a passar
Mas ficou, tudo transformou
E não quis me deixar
Você é hoje, eu amanhã
Você é sim/não, eu talvez
Você é praia, eu sou montanha
Eu quero dois, você quer três
Chega, me invade, rouba minha alma
Toma meu corpo, meu coração
Por mais que eu sofra, pra você
Não sei dizer não
Eu não sei, eu não sei
Nem posso saber
Um amor como o nosso, assim
Não dá pra entender
Terminou como a morte certa
Ida sem volta, viagem sem fim
Mas voltou, tudo bagunçou
E não sai de mim
Você é hoje, eu amanhã
Você é sim/não, eu talvez
Você é praia, eu sou montanha
Eu quero dois, você quer três
Chega, me invade, rouba minha alma
Toma meu corpo, meu coração
Por mais que eu sofra, pra você
Não sei dizer não
Não sei te dizer não
Preciso dizer não
Então
Nem posso saber
Um amor como o nosso, assim
Não dá pra entender
Começou como uma tempestade
Chuva de verão que não tarda a passar
Mas ficou, tudo transformou
E não quis me deixar
Você é hoje, eu amanhã
Você é sim/não, eu talvez
Você é praia, eu sou montanha
Eu quero dois, você quer três
Chega, me invade, rouba minha alma
Toma meu corpo, meu coração
Por mais que eu sofra, pra você
Não sei dizer não
Eu não sei, eu não sei
Nem posso saber
Um amor como o nosso, assim
Não dá pra entender
Terminou como a morte certa
Ida sem volta, viagem sem fim
Mas voltou, tudo bagunçou
E não sai de mim
Você é hoje, eu amanhã
Você é sim/não, eu talvez
Você é praia, eu sou montanha
Eu quero dois, você quer três
Chega, me invade, rouba minha alma
Toma meu corpo, meu coração
Por mais que eu sofra, pra você
Não sei dizer não
Não sei te dizer não
Preciso dizer não
Então
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